Primeiro de uma trilogia do mestre da literatura policial James Ellroy, Sangue Na Lua, tem como protagonista o sargento "Crazy Lloyd" Hopkins, do bureau de homicídios da polícia de Los Angeles - um dos melhores detetives da literatura policial norte-americana. Sempre bombástico e polêmico, Sangue Na Lua, publicado originalmente em 1984, bem antes da consagração do autor com Los Angeles, cidade proibida, já mostrava que Ellroy tinha muito a dizer.
A cultura pop norte-americana construiu uma espécie de culto em torno dos assassinos em série - sua psicopatologia, metodologia e resultados de sua "obra". Ellroy se aproveita e faz de um serial killer o vilão deste seu terceiro romance - um dos mais violentos de toda sua obra. Por outro lado, cria, com o detetive "Crazy Lloyd" Hopkins, um verdadeiro anti-herói. Hopkins é quase tão desequilibrado quanto os piores criminosos do submundo de Los Angeles. Hopkins é um policial inteligente, com QI 170 e um raro talento para a leitura dinâmica. Sua paixão por justiça é quase patológica - tem muita força e uma grande compulsão para perseguir assassinos, mesmo que para isso tenha de quebrar algumas regras. "Hopkins é meu antídoto para heróis sensíveis e de coração mole, os quais desprezo. Ele é o link entre o policial e o psicopata criminoso. Um anti-herói", confessa o autor. A trama de Sangue Na Lua começa em 1965, enquanto o detetive Hopkins enfrenta o caso mais difícil de sua vida. Ao investigar o violento homicídio de uma mulher, descobre, entre centenas de casos antigos não resolvidos, que o assassino, há anos, vem atuando na região, deixando rastro de crimes hediondos. Ao aprofundar suas investigações, Hopkins descobre estar diante de um maníaco, que por muitos anos vinha matando mulheres sem deixar uma pista sequer. A investigação transforma-se em obsessão e a caçada desintegra sua vida pessoal. Destrói seu casamento, põe em risco sua vida e sua carreira no departamento de polícia, deixando o detetive à b[...]
Idioma: Portugués brasileño